A granada, pedra que você vê nessa foto, é uma das minhas preferidas, de um vermelho escuro intenso, vermelho sangue. Talvez por isso seja considerada a pedra do amor. Mas é bom dizer que há granadas de outras cores, amarela, laranja, rosa, verde, marrom, preta e até incolor.
Fiz uma pesquisa pra contar um pouco mais sobre essa pedra pra vocês, a começar pelo nome, que vem do latim granatus e significa grão. As granadas são conhecidas há muito tempo. Eram usadas ainda pelos egípcios, gregos, romanos e celtas, entre outros povos. Nesse tempo, as pedras eram lapidadas no formato cabochon (arredondadas).
Na Roma antiga, era comum encontrar granadas em trabalhos cloisonné, técnica em que eram primeiro feitos espaços no metal e depois preenchidos com as pedras preciosas (também preenchia-se com vidros coloridos, no caso dos objetos de decoração, ou com esmaltes coloridos, feitos a partir de pó de vidro). A foto abaixo, de uma bainha de espada anglo-saxã, dá uma ideia do uso de granada em cloisonné:
Foto Wikipedia
Nos séculos 17 a 19DC, as granadas foram muito usadas para compor joias de micromosaicos, um trabalho de enorme paciência no qual pedras de diferentes cores eram cortadas em pedacinhos minúsculos e dispostos de forma a compor imagens como flores ou rostos de pessoas.
Pedra da fé
Há muitas crenças em torno das granadas. Pra começar, dizem que era uma granada que iluminava a Arca de Noé. Na Idade Média, elas eram tidas como pedras da fé, da verdade e da constância. Muita gente acredita que a granada pode curar enfermidades da pele, que fortalece o coração e também regula a pressão sanguínea. Dizem, também, que promove a sinceridade sendo, portanto, de ótima ajuda para promover os relacionamentos e o amor.
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